Neste ano, o governo do Distrito Federal decidiu assinar a lei que veta trotes violentos nas universidades. O objetivo é evitar que atos de violência física ou psicológica ocorram no ambiente educacional. Além de proibir os chamados trotes sujos, que envolvem xingamentos e bebidas alcóolicas, a norma permite apenas festas de pequeno e médio porte nas dependências da universidade, além disso, autoriza que estas festas durem, no máximo, até a meia noite.
Para o deputado estadual Gilmaci Santos, líder do PRB na Assembleia, a lei evitará maiores transtornos no início das aulas. “As medidas visam evitar que os trotes virem caso de polícia”, disse. No inicio do ano dois jovens entraram em coma alcóolico após participarem desse tipo de evento.
“No próximo mês as universidades se prepararão para receber novos alunos e novamente pais e calouros temem o que pode acontecer durante o trote”, comenta Gilmaci. O deputado apresentou em 2009 o Projeto de Lei nº 77, que proíbe o trote estudantil aos alunos que ingressam em cursos superiores de todo o Estado. A propositura determina ainda que os dirigentes das instituições de ensino superior apliquem penalidades administrativas aos estudantes que praticarem o trote, incluindo a expulsão.
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