segunda-feira, 21 de março de 2016

PRB lança Ney Santos para prefeito de Embu das Artes (SP)

Mais de quatro mil pessoas acompanharam, na manhã do último domingo (20), o lançamento da pré-candidatura do vereador Ney Santos a prefeito de Embu das Artes (SP). O evento foi realizado no centro de eventos do antigo Embu Plaza Shopping e reuniu representantes de 10 partidos que irão compor a coligação. O deputado estadual Gilmaci Santos (PRB-SP) esteve no evento, ao lado do presidente nacional do PRB, Marcos Pereira.
Ney Santos é o atual presidente da Câmara e está em seu primeiro mandato e, em 2012, foi o vereador mais votado. Diversas autoridades estiveram presentes, como os deputados estaduais Wellington Moura e Milton Vieira, e o deputado federal Antonio Bulhões (todos do PRB), o secretário estadual de Esporte, Jean Madeira, além de vereadores e lideranças de Embu e região. O deputado federal Celso Russomanno (PRB) e o deputado Marco Feliciano (PSC) deixaram mensagens de apoio em vídeo.




domingo, 13 de março de 2016

Deputado recebe título de Cidadão Suzanense

Na noite da última sexta-feira, 11/3, o deputado estadual Gilmaci Santos (PRB-SP) recebeu o título de Cidadão Suzanense. A Sessão Solene aconteceu na Câmara Municipal de Suzano e contou com a presença dos vereadores Denis Claudio da Silva, presidente, Alceu Matias Cardoso, Said Raful Neto e da vereadora Abigail Maria do Carmo.
O prefeito de Suzano Paulo Fumio Tokuzumi parabenizou o deputado e disse que “a cidade agradece o empenho e a dedicação” dele. O deputado destinou em 2011 uma indicação à Santa Casa de Suzano. Também foram homenageados o deputado federal Vinicius Carvalho e o senhor Paulo Rogério Dameto, pastor evangélico.
Gilmaci Santos disse que quer se aproximar mais da cidade e que há muito trabalho a fazer. “Faremos mais por Suzano. Contem comigo”, disse. Também acompanharam a homenagem José Raimundo Araújo, secretário Municipal de Governo, o deputado estadual Estevam Galvão, Adenilson Alves Bernardes, presidente da Associação dos Corretores de Imóveis de Suzano (Acoris) e Thiago Pricevicius, representando o secretário municipal de Trânsito. 





sexta-feira, 11 de março de 2016

Campanha de prevenção à cegueira


O deputado estadual Gilmaci Santos apresentou em março o projeto de lei nº 131/2016, que institui a campanha “Abril Marrom” de prevenção e combate às diversas espécies de cegueira no Estado de São Paulo. A propositura tem por objetivo conscientizar a população sobre a importância da prevenção de doenças que podem levar a cegueira.
Segundo o autor, dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  mostram que existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual no Brasil, sendo que 582 mil são cegas e 6 milhões tem baixa visão.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 60% das cegueiras são evitáveis. “Muitos brasileiros não estariam cegos se tivessem recebido mais informações sobre as doenças que causam a cegueira, por isso a importância de campanhas como a do “Abril Marrom””, disse Gilmaci.


quinta-feira, 10 de março de 2016

O Watergate brasileiro

O Brasil vivencia um momento histórico sem igual, em que alguns dos maiores personagens do cenário político atual são citados em uma das mais complexas e intrincadas investigações envolvendo políticos e empresários da mais alta patente. Mas a Operação Lava Jato tem sido um misto de esperança e decepção, pois mesmo sendo salutar ver a democracia se fortalecendo, é extremamente triste observar a decepção de um povo que acreditou em um projeto construído pela esquerda brasileira.
O atual cenário lembra muito outro vivido há mais de 40 anos nos Estados Unidos, quando o presidente Richard Nixon (1969-1974) anunciava sua renúncia enquanto o Congresso encaminhava um processo de impeachment, motivado pelo escândalo conhecido como Watergate. A Comissão de Justiça da Câmara de Representantes recomendou a destituição de Nixon, abrindo processos por obstrução da Justiça, abuso de poder e desacato às ordens judiciais. Em 9 de agosto de 1974, Nixon assinou a sua carta de renúncia. Na época, o escândalo e a renúncia fizeram com que a opinião pública americana visse a política com verdadeiro ceticismo.
O caso levou os americanos a reverenciarem menos o cargo de presidente, reduzindo a confiança do povo nas instituições por um longo período. Watergate deixou a imprensa menos complacente com os próximos presidentes que viriam. No Brasil, a investigação tomou novos rumos nos últimos dias, quando, em seu acordo de delação premiada, o senador e ex-líder do governo, Delcidio do Amaral (PT-MS), afirmou que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula teriam tentado obstruir a operação Lava Jato, investigação que apura os desvios na Petrobras. Trechos do documento foram publicados pela Revista IstoÉ. Ainda segundo Delcídio, o ex-presidente teria pagado pelo silêncio de Marcos Valério, apontado no julgamento do mensalão do PT como o operador do esquema do mensalão.
Comparar essa grande investigação ao caso Watergate não é nada absurdo, até mesmo o famoso jornal britânico "The Guardian" comparou, em editorial no ano passado, os escândalos de corrupção na Petrobras e o caso norte-americano. Se tudo for comprovado, e tudo sinaliza para isso, será um dos maiores - se não o maior - escândalo na história do Brasil.
Independente do desfecho da investigação, é certo que a sexta-feira, 4 de março de 2016, será um dia histórico, que mostra que nem mesmo um os maiores líderes políticos do Brasil estão acima da lei. Foi o dia em que a democracia se fortaleceu, mas ficamos estarrecidos ao ver um homem de origem simples e que representou uma nação, ter o seu nome citado em uma investigação desta magnitude. Não se esperava isso de alguém em que foi depositada a esperança de uma nação, afinal, além de dois mandatos seguidos, foi ele também uma espécie de “tutor” da atual presidente.
Mas não são só decepções, a investigação fortalece também as instituições brasileiras que cuidam do caso. Recentemente, em uma palestra para um publico ligado ao direito, o juiz federal Sérgio Moro, disse que a criminalização da lavagem de dinheiro facilita a investigação e a responsabilização dos evolvidos. Moro disse que a investigação segue também “o velho conselho norte-americano: siga o dinheiro, e você descobre quem é o chefe e o responsável pelo crime”.
Agora é só esperar pelo epílogo dessa grande investigação. Esse pode ser o fim de uma era, mas jamais o fim do sonho de um país melhor e mais justo. A máquina pública não pode ser utilizada para um projeto de poder. A corrupção não pode derrotar 204 milhões de pessoas, nós somos muito mais fortes que a corrupção.

*Gilmaci Santos é deputado estadual (PRB) e membro efetivo da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.