Nos EUA, caso de bullying termina em morte

Recentemente, um caso de suicídio de uma estudante americana chocou moradores de Nova Iorque. Segundo amigos a jovem Felicia Garcia, de 15 anos, raramente chorava, mas estava triste e chorando pelos corredores da Escola Tottenville High, em 24 de outubro. Segundo colegas, Felicia era vítima de bullying na escola. O bullying se resume a ações violentas, verbais ou físicas, com o intuito de humilhar a vítima.
Dois dias antes de sua morte, ela escreveu no twitter: "Eu não posso, eu estou pronta, eu desisto". Felicia Garcia se atirou sobre os trilhos da estação ferroviária de Staten Island. Um amigo agarrou seu braço, mas não conseguiu segurá-la.
Para o deputado Gilmaci Santos, líder do PRB e autor de um projeto sobre o assunto, o bullying ainda é um problema muito presente. "Engana-se quem pensa que essa violência já foi combatida, para que isso ocorra é preciso uma interação entre comunidade, escola e autoridades", disse.
Em 2009, Gilmaci apresentou o Projeto de Lei 1.239, que institui o Programa de Combate ao Bullying nas escolas públicas e particulares do Estado. O PL propõe que a escola crie uma equipe multidisciplinar para a promoção de atividades informativas, de orientação, prevenção e sanção interna. "Precisamos investir em ações que discutam o problema, é essa a intenção do Programa de Combate", explica o deputado.