Posso afirmar como telespectador e
leitor dos maiores veículos da imprensa que as ações do Ministério da
Pesca e Aquicultura nunca foram tão comentadas desde sua criação em
2003, e isso graças à gestão do senador e atual ministro, Marcelo
Crivella. Este republicano, que iniciou sua carreira política em 2002,
vem fazendo uma verdadeira revolução neste que era um dos ministérios
mais desconhecidos.
Em sua trajetória pessoal, religiosa e política,
Crivella sempre foi um verdadeiro pescador de oportunidades. Além de
político, o ministro é compositor, cantor e escritor. Mas, na verdade,
Marcelo Crivella é alguém que, como costumo dizer, sabe fazer de um
limão uma bela limonada, pois não encolhe os seus passos, mas vai onde o
vento o leva e, mesmo assim, faz a diferença aonde vai.
Querido por
muitos, Crivella é conhecido como apaziguador. Em 2009, o bispo foi
homenageado no programa de Raul Gil e recebeu elogios de diversas
personalidades, como Fernanda Brum, Datena, Silas Malafaia e Castrinho.
Mas uma das homenagens me chamou muita atenção, pois resume bem a sua
atuação, quando o maestro Jairinho disse: "O pastor cuida da saúde
espiritual, o médico da saúde do corpo e um político como Crivella cuida
da saúde da sociedade". É exatamente isso o que Marcelo Crivella tem
feito em sua trajetória política, ele tem cuidado de pessoas.
Sua
história de sucesso e trabalho pelo próximo começou há algumas décadas,
pois Crivella é também o precursor do trabalho de evangelização da
Igreja Universal do Reino de Deus no continente africano, e por lá morou
por quase uma década. Ele é também o idealizador e criador da unidade
piloto do Projeto Nordeste, com a Fazenda Nova Canaã, em Irecê, Bahia. O
projeto inovou ao implantar o primeiro kibutz brasileiro. Baseada em
experiências dos kibutzim israelenses para irrigar o deserto, a Fazenda
Nova Canaã levou água para o sertão da Bahia.
O trabalho desse meu amigo tem a marca
da solidariedade e do amor pelo próximo, e no Ministério da Pesca não
tem sido muito diferente. Quando foi escolhido para

assumir a pasta, Crivella foi criticado por parte da imprensa ao dizer
que não sabia ao menos "colocar a minhoca no anzol". Mas não sabiam os
críticos de plantão que esse comentário mostrava o caráter deste homem, a
sua humildade e humanidade. Desde que ingressou no ministério, o
republicano tem se preocupado não apenas com o crescimento da produção
no Brasil, mas também com o aumento do consumo do peixe para propiciar
uma alimentação mais saudável à sociedade.
Em sua posse, no final de
fevereiro deste ano, o ministro assumiu o compromisso de aumentar a
produção do setor no país e organizar a pesca empresarial, além de
buscar cumprir o conjunto de metas estabelecidas pela Secretaria de
Assuntos Estratégicos da Presidência para o setor. De lá para cá,
Crivella tem buscado adquirir mais conhecimentos sobre o setor e, para
isso, vem se reunindo quase que diariamente com especialistas de
diversas áreas.
Em uma das muitas vezes que me reuni com o ministro
percebi sua força de vontade e humildade ao tratar de assuntos que até
pouco tempo não faziam parte de sua rotina. Logo após sua posse, já em
março, eu e o novo ministro nos reunimos com especialistas e
pesquisadores ligados ao Instituto da Pesca do Estado de São Paulo. Na
ocasião, ele disse que queria fazer uma parceria com o instituto para
provar que é possível alcançar pleno desenvolvimento, mas de maneira
sustentável. Após discursar, ele abriu espaço para que os especialistas
dessem suas opiniões sobre quais os maiores problemas encontrados por
eles. "Precisamos de vocês, quero fazer uma gestão próxima e sei da
capacidade deste Estado", disse.
Desde fevereiro, Marcelo Crivella
prossegue ouvindo especialistas de todos os tipos, estados e países. O
ministro tem se aproximado de pescadores, órgãos especializados e
pesquisadores. Essa postura de conhecer todos os lados é fundamental
para fazer um trabalho de qualidade e, em poucos meses, muitos
resultados podem ser vistos. Recentemente, Crivella e a presidente Dilma
Rousseff lançaram o Plano Safra da Pesca e Aquicultura. Na ocasião,
Dilma fez elogios abertos ao ministro e afirmou que se "impressiona
muito com o empenho do senador na direção do ministério". Dentre as
muitas conquistas da pasta podemos citar também o investimento de R$ 4,1
bilhões na produção de pescado por parte do governo federal.
Neste
mês o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, lançou o Via
Rápida Ambiental da Aquicultura e assinou o decreto que simplifica o
licenciamento de atividades aquícolas. O objetivo é intensificar a
produção sustentável deste alimento saudável. Crivella tem conseguido
provocar mudanças em todo o país. Tenho certeza de que sua atuação no
ministério trará ainda outras tantas surpresas, pois é do feitio de
Crivella provocar mudanças por onde passa. Assim como fez na África e na
Bahia, Marcelo Crivella tem feito e fará do Ministério da Pesca e
Aquicultura uma pasta reconhecida mundialmente, e isso se deve não por
ser ele o melhor, mas por saber aproveitar o potencial aquícola e saber
também trabalhar em conjunto.
Parabéns, Crivella, é uma honra tê-lo como amigo de fé e de partido.
*Gilmaci Santos é deputado estadual pelo PRB e líder da bancada na Assembleia.