quinta-feira, 21 de março de 2013

Calouros sofrem com trotes violentos e racistas

Recentemente, o trote feito por um grupo de alunos da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ganhou repercussão nacional após a divulgação das fotos com conotação racista e nazista. As fotos em questão, entre outras cenas, mostram uma aluna acorrentada e pintada de preto, com um cartaz pendurado no pescoço com a inscrição "caloura Chica da Silva". Já outra foto mostra um calouro amarrado enquanto estudantes fazem a conhecida saudação nazista a seu redor.
Mas essa cena tem se repetido por todo o país, para o deputado estadual Gilmaci Santos, líder do PRB na Alesp, a situação é preocupante. “O que temos visto em casos como esses não são festas para receber os calouros, mas verdadeiros atos de violência”, disse. O deputado apresentou em 2009 o Projeto de Lei nº 77, que proíbe o trote estudantil aos alunos que ingressam em cursos superiores de todo o Estado.
A propositura determina que os dirigentes das instituições de ensino superior apliquem penalidades administrativas aos estudantes que praticarem o trote, incluindo a expulsão. No caso da UFMG, aos alunos envolvidos na agressão aos calouros podem ser inclusive expulsos da instituição. “É importante esse tipo de ação punitiva, porque evita novos atos, mas a punição é algo que toda a universidade deve aplicar, por isso é fundamental uma legislação que trate de assunto”, explicou Gilmaci.

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