Recentemente, uma frase escrita em um mural da Unesp de Araraquara (273 km de SP) provocou furor na opinião pública. A frase "Sem cotas para os animais da África" deixou os alunos africanos apreensivos e motivou a abertura de uma sindicância interna na universidade.
Alunos e professores do Grupo de Estudos da Cultura Africana também registraram um boletim de ocorrência por racismo. Para o deputado Gilmaci Santos, líder do PRB na Assembleia, o caso deve ser investigado minunciosamente. O parlamentar também faz parte da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais.
“A pichação pode ser um fato isolado, mas ainda assim é absurdo esse tipo de preconceito ocorrer dentro de um local de estudos, caracterizado pela multiplicidade de pensamentos e que recebe pessoas de origens diversas”, comenta o deputado.
Dentre os seis países africanos que possuem estudantes que fazem intercâmbio no campus, a Guiné-Bissau é o que tem o maior número - 12 dos 26 alunos do continente.
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