quinta-feira, 19 de abril de 2012

Pesquisa liga casos de tuberculose a consumo de crack

Recentemente, levantamento feito pela secretaria de Estado da Saúde de São Paulo no Hospital Leonor Mendes de Barros, em Campos do Jordão, mostrou que todos os pacientes entrevistados tinham histórico de consumo de crack. O hospital é especializado no tratamento de tuberculose.

Para o deputado Gilmaci Santos, líder do PRB na Assembleia, a pesquisa só reafirma o quanto drogas como essa são maléficas. “Muito ainda precisa ser estudado, mas já sabemos os malefícios de drogas como o crack e outras, mas também de drogas lícitas como o álcool e o cigarro”, disse.

Gilmaci defende políticas de combate e de tratamento. Neste ano o parlamentar acompanhou um evento contra o crack no Parque Ecológico do Tietê que reuniu mais de 70 mil jovens. “O combate por si só não traz resultados, temos visto isso diariamente; mas o que precisa ser feito é um trabalho de conscientização e tratamento”, afirma.

A pesquisa da secretaria foi feita com 30 dos cem pacientes internados. Eles responderam um questionário sobre hábitos e sintomas ligados ao uso da droga. Segundo especialistas, o dependente químico da droga fica mais suscetível à tuberculose porque tem hábitos pouco saudáveis e mora em ambientes insalubres. Outros estudos demonstram ainda que a fumaça do crack provoca lesões nos pulmões, aumentando assim o risco de infecções respiratórias agudas.

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