
Em meio a manifestações e insatisfações contra o status quo da
política nacional parece difícil encontrar uma alternativa partidária
que represente o clamor da população e que, ao mesmo tempo, não esteja
envolvida em escândalos de corrupção, mas, sem demagogia, posso dizer
que o Partido Republicano Brasileiro (PRB) tem sido solo frutífero em
meio à verdadeira seca ética e ideológica que estamos vivendo. Afirmo
isso, não como alguém distante, mas, além de compor as fileiras desse
partido, sou uma das pessoas que acompanhou o nascimento do PRB que, no
dia 25 de agosto próximo, completa 10 anos de fundação.
O partido nasceu de um pequeno grupo que buscava aquilo que parecia uma
utopia para muitos: o bem comum. A legenda cresceu, não é mais a nanica
de antes, e os números mostram isso: foi o partido que mais cresceu em
2014, numérica e percentualmente; o PRB saltou de oito para 21 deputados
federais; possui também uma bancada com 31 deputados estaduais e um
deputado distrital, um senador, 78 prefeitos e 1.204 vereadores; elegeu o
deputado Celso Russomanno, o deputado mais votado do Brasil, com 1,5
milhão de votos; em São Paulo o PRB conta agora com quatro deputados
estaduais; o partido já administrou o Ministério da Pesca e hoje está à
frente do Ministério do Esporte; o PRB lidera um bloco com 38 deputados
federais e é, atualmente, a quarta força na Câmara dos Deputados.
Temos orgulho, principalmente, de fazer parte de um partido que não está
envolvido em escândalos de corrupção e que conta com uma militância
ativa e comprometida com o bem comum. Hoje o PRB possui mais de 300 mil
filiados, pessoas que acreditam que é possível, sim, fazer uma política
de qualidade em meio a tanta decepção. Nosso presidente nacional, o
advogado Marcos Pereira, também vem se destacando no cenário político,
desde sua posse, em 2011, o republicano ampliou o partido por todo o
país e sua atuação chamou a atenção da imprensa nacional em diversos
momentos.
Mas, em meio a tantas siglas e retóricas, o que temos feito de tão
diferente? Bom, essa é a palavra que define muito bem o partido,
diferente, afinal, não somos melhores que os partidões, mas temos
procurado ser diferentes, pois se queremos mudanças temos que primeiro
ser a mudança, e nossos filiados tem buscado esse mesmo ideal. Ser
diferente na política também é priorizar o interesse coletivo em
detrimento do privado, e isso sem tropeçar em obstáculos éticos e
morais.
Infelizmente, a política está em total descrédito, e não é para menos,
já que boa parte da camada governante está interessada apenas em
preservar privilégios econômicos e interesses pessoais. Como disse
Benito Juárez, ex-presidente mexicano: “Tenho a convicção de que a
respeitabilidade do governante vem da lei e de um reto proceder, e não
de trajes nem de aparatos militares, próprios somente para os reis do
teatro”. É essa respeitabilidade e seriedade que nossas fileiras têm
preservado.
Nossa comemoração nesta terça-feira será a altura do crescimento da
sigla, no dia 25 lideranças de todo o Brasil irão se reunir em Brasília
para comemorar essa data histórica. O PRB já começou a comemorar o
aniversário, primeiro com a exposição que estará aberta ao público do
dia 19 de agosto a 10 de setembro e, em 25 de agosto, militantes e
lideranças estarão juntas na Câmara dos Deputados comemorando durante um
dia inteiro essa importante data, no período da manhã, às 10h30, haverá
uma Sessão Solene no Plenário Ulysses Guimarães, e mais tarde, às 15h,
ocorrerá uma programação especial no Auditório Nereu Ramos.
Nesse dia iremos comemorar os 10 anos do PRB, mas, principalmente, é
hora de festejar o crescimento de um partido que podemos chamar de
nosso, uma sigla que nasceu com um ideal genuíno, que segue firme em
suas ideologias e que pode representar os anseios dessa grandiosa nação,
já que caminha junto com o interesse da nossa população. Como diz o
amigo republicano Jean Madeira, secretário de Esporte, Lazer e Juventude
do Estado de São Paulo: “Sozinho eu chego mais rápido, mas juntos vamos
mais longe”.
*Gilmaci Santos é deputado estadual (PRB) e membro efetivo da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.